Rakuten Kitazawa Índice Biografia | Influência | Alguns trabalhos | Referências Menu de navegação«El primer mangaka prodesional»«History of Manga, 1900-1910 AD»«Rakuten Kitazawa : Le grand-père du manga japonais»

MangakasDesenhistas do JapãoPessoas do período MeijiPessoas do período TaishoPessoas do período Showa


pseudônimomangakánihongaEra MeijiPeríodo ShōwamangáJapão1876Kita AdachiŌmiyaSaitama1895cartoonsFrank Arthur Nankivellaustraliano1899Jiji ShimpoFukuzawa Yukichi1902Jiji Mangábandas desenhadas norte-americanasKatzenjammer KidsYellow KidFrederick Burr Opper1905Tokyo PuckinglêschinêsPenínsula da CoreiaChina continentalTaiwan1915191219321929ParisLegion d'honneurSegunda Guerra MundialNihon Manga Hōkō KaiHekoten ShimokawaIppei OkamotoOsamu TezukaIncidente Kōtoku




Yasuji Kitazawa (北澤 保次), (20 julho 1876 – 25 agosto 1955), mais conhecido pelo pseudônimo Rakuten Kitazawa (北澤 楽天), foi um mangaká e artista nihonga japonês. Ele desenhou muitos editoriais de cartoons e histórias em quadrinhos durante os anos finais da Era Meiji e do início do Período Shōwa. É considerado por muitos historiadores como o fundador do mangá moderno porque seu trabalho foi uma inspiração para muitos artistas e animadores de mangá mais jovens.


Ele foi o primeiro cartunista profissional no Japão, e o primeiro a usar o termo mangá em seu sentido moderno[1].




Índice





  • 1 Biografia


  • 2 Influência


  • 3 Alguns trabalhos


  • 4 Referências




Biografia |


Rakuten nasceu em 1876 no distrito de Kita Adachi, em Ōmiya, na província de Saitama. Estudou pintura oriental com Ōno Yukihiko e pintura nihonga com Inoue Shunzui. Em 1895, entrou para a revista Box of Curios e começou a produzir cartoons com Frank Arthur Nankivell, um artista australiano que se tornou um cartunista popular na Puck[2].


Em 1899, foi trabalhar para o Jiji Shimpo, um jornal diário fundado por Fukuzawa Yukichi. A partir de janeiro de 1902 ele passou a contribuir para a Jiji Mangá, uma página de quadrinhos da edição dominical do jornal[3]. Seus quadrinhos para essa página eram inspirados por bandas desenhadas norte-americanas como Katzenjammer Kids, Yellow Kid, e os trabalhos de Frederick Burr Opper[4].


Em 1905, começou uma revista satírica colorida chamada Tokyo Puck, nome influenciado pela revista americana Puck[5]. A Tokyo Puck foi traduzida para inglês e chinês mas vendida tanto no Japão como também na Península da Coreia, na China continental e em Taiwan. Rakuten trabalhou nesta revista até 1915 (com exceção de um curto período em torno de 1912 em que publicou sua própria revista, chamada Rakuten Puck), e depois voltou a trabalhar para a Jiji Shimpo, onde permanesceu até sua aposentadoria em 1932.


Em 1929, Rakuten realizou uma exposição privada em Paris por recomendação do embaixador francês e foi condecorado com a Legion d'honneur[6]. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi o presidente da Nihon Manga Hōkō Kai, uma sociedade de cartunistas organizada pelo governo para apoiar o esforço de guerra.



Influência |


Antes de depois de se aposentar, Rakuten treinou muitos jovens artistas e animadores de mangá, incluindo Hekoten Shimokawa, criador da primeira animação de quadrinhos no Japão[7].
Junto com Ippei Okamoto, ele foi um dos cartunistas favoritos da juventude de Osamu Tezuka.



Alguns trabalhos |




Página de Tagosaku to Mokubē no Tōkyō-Kenbutsu em 1902


Rakuten produziu muitas caricaturas políticas para a Jiji Shimpō e para a Tokyo Puck. Inicialmente, fazia muitas críticas ao governo japonês, mas depois do Incidente Kōtoku passou a fazer um trabalho mais conservador.


As histórias em quadrinhos mais populares de Rakuten foram publicadas na Jiji Mangá.



  • Tagosaku to Mokubē no Tōkyō-Kenbutsu (田吾作と杢兵衛の東京見物, "Tagosaku e Mokube's Sightseeing em Tokyo") - lançada em 1902, narra a história de dois caipiras que viajam a turismo para Tokyo e sem saber nada sobre a cultura moderna da cidade comportam-se de maneira tola (como por exemplo, comendo separadamente pedaços de açúcar café)[8].

  • Haikara Kidorō no Sippai (灰殻木戸郎の失敗, "As Falhas de Kidoro Haikara") - lançada 1902, narra a história de um jovem, Mr. European style affected man, que se vangloria de seu parco conhecimento sobre o Ocidente e acaba envergonhando-se.

  • Chame to Dekobō (茶目と凸坊, "Chame e Dekobo") - história sobre dois meninos travessos, homólogos dos Katzenjammer Kids no Japão. Os personagens Chame e Dekobo aparecem como bonecos e como cartas no que pode ser um dos primeiros exemplos de personagens de propaganda do Japão.

  • Teino Nukesaku (丁野抜作) - lançado em 1915, narra a história de, Nukesaku Teino, um homem com cabeça de madeira que se tornou um personagem popular durante o Período Taishō.

  • Tonda Haneko Jō (とんだはね子嬢) - lançada em 1928 - narra a história de Heneko Tonda, a primeira menina protagonista no mangá, senvindo de influência para as primeiras produções do estilo Shōjo, como Nakayoshi Techō, de Machiko Hasegawa[9].


Referências



  1. «El primer mangaka prodesional». Ecos de Asia. Consultado em 25 de novembro de 2016 


  2. «History of Manga, 1900-1910 AD». tsoj.manga.org. Consultado em 25 de novembro de 2016 


  3. MACWILLIAMS, Mark W. Japanese visual culture: explorations in the world of manga and anime. Routledge, 2014. p.11


  4. PETERSEN, Robert S. Comics, manga, and graphic novels: a history of graphic narratives. ABC-CLIO, 2011. p. 128


  5. CYBRIWSKY, Roman. Historical dictionary of Tokyo. Scarecrow Press, 2011. p. 188


  6. «Rakuten Kitazawa : Le grand-père du manga japonais». JaponInfos. Consultado em 25 de novembro de 2016 


  7. CYBRIWSKY, Roman. Historical dictionary of Tokyo. Scarecrow Press, 2011. p. 188


  8. NORONHA, Fernanda Silva. Animês e mangás: o mito vivo e vivido no imaginário infantil. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. p.41


  9. HEER, Jeet; WORCESTER, Kent. A comics studies reader. Univ. Press of Mississippi, 2009. p.168







Popular posts from this blog

Are there any AGPL-style licences that require source code modifications to be public? Planned maintenance scheduled April 23, 2019 at 23:30 UTC (7:30pm US/Eastern) Announcing the arrival of Valued Associate #679: Cesar Manara Unicorn Meta Zoo #1: Why another podcast?Force derivative works to be publicAre there any GPL like licenses for Apple App Store?Do you violate the GPL if you provide source code that cannot be compiled?GPL - is it distribution to use libraries in an appliance loaned to customers?Distributing App for free which uses GPL'ed codeModifications of server software under GPL, with web/CLI interfaceDoes using an AGPLv3-licensed library prevent me from dual-licensing my own source code?Can I publish only select code under GPLv3 from a private project?Is there published precedent regarding the scope of covered work that uses AGPL software?If MIT licensed code links to GPL licensed code what should be the license of the resulting binary program?If I use a public API endpoint that has its source code licensed under AGPL in my app, do I need to disclose my source?

2013 GY136 Descoberta | Órbita | Referências Menu de navegação«List Of Centaurs and Scattered-Disk Objects»«List of Known Trans-Neptunian Objects»

Button changing it's text & action. Good or terrible? The 2019 Stack Overflow Developer Survey Results Are Inchanging text on user mouseoverShould certain functions be “hard to find” for powerusers to discover?Custom liking function - do I need user login?Using different checkbox style for different checkbox behaviorBest Practices: Save and Exit in Software UIInteraction with remote validated formMore efficient UI to progress the user through a complicated process?Designing a popup notice for a gameShould bulk-editing functions be hidden until a table row is selected, or is there a better solution?Is it bad practice to disable (replace) the context menu?