Pickelhaube Índice História | Brasil | Referências Bibliografia | Ligações externas | Menu de navegaçãoThe German Pickelhaube, 1914-1916The Model 1842 PickelhaubeO Pickelhaube modelo 1842expandindo-oeexpandindo-oeexpandindo-o

ArmadurasHistória militar da AlemanhaOrnatos para cabeçaUniformes militaresEquipamentos militares da Alemanha na Primeira Guerra Mundial


alemãocapacetecouromilitaresbombeirospoliciaisséculosexércitoPrússia1842ReiFrederico Guilherme IV da Prússiamilitaresrussosinfantaria23 de Outubro1842principadosOldenburg1849Baden18701887Reino da BavieraColômbiaChileMéxicoPortugalNoruegaEstados UnidosSuéciaExército Brasileiro1889uniformesRepúblicaImpériouniformesinfantariacavalariaartilharia18901894capacetes1903Guarda Nacionalpolícias militaresJosé Wasth RodriguesRio de Janeiro1928bombeiro militarCorpo de Bombeiros da Capital Federal







Pickelhaube de oficial da Polícia Militar do Paraná.


Pickelhaube (plural Pickelhauben; do alemão Pickel = "ponta", e Haube = "boné") é um clássico modelo de capacete confeccionado em couro envernizado, com ponteira e guarnições metálicas, usado pelos militares, bombeiros e policiais alemães durante os séculos XIX e XX; o qual está mais intimamente associado ao exército da Prússia.






Bismarck usando um pickelbaube.




Índice





  • 1 História


  • 2 Brasil

    • 2.1 Exército Brasileiro


    • 2.2 Forças Estaduais



  • 3 Referências


  • 4 Bibliografia


  • 5 Ligações externas




História |


O pickelhaube foi originalmente desenhado em 1842 pelo Rei Frederico Guilherme IV da Prússia[1], talvez como uma cópia de capacetes similares adotados na mesma época pelos militares russos[2]. Não se sabe porém, se esse foi um caso de imitação ou invenção paralela. Os primeiros modelos usavam ponteira com crineira; posteriormente foram também usadas esferas para a artilharia, bem como a águia imperial, em alguns modelos alemães.

Frederico Guilherme introduziu o pickelhaube para o uso da infantaria prussiana em 23 de Outubro de 1842 por ordem do gabinete real[3]. Desde então o capacete espalhou-se rapidamente pelos principados alemães. O estado de Oldenburg adotou-o em 1849, Baden em 1870 e, em 1887, o Reino da Baviera, último estado alemão a adotá-lo.

Diversas forças armadas de várias nações, incluindo a Colômbia, Chile, México, Portugal, Noruega, Estados Unidos e Suécia, dentre muitos, adotaram o pickelhaube ou versões similares. Seu desenho teve influência sobre outros modelos de capacetes, os quais perduram até os dias de hoje.



Brasil |



Exército Brasileiro |


O pickelhaube foi adotado para o Exército Brasileiro em 1889[4], objetivando diferenciar os uniformes da República em relação aos do período do Império. Com os uniformes de gala, a ponteira era substituída por penachos com as cores representativas das Armas ou Serviços (vermelho para a infantaria; branco e vermelho para a cavalaria; carmin e preto para a artilharia; etc.).


Em 1890[5] e 1894[6] foram feitas novas modificações; sendo adotados revestimentos coloridos nos capacetes, e inseridos modelos com cimeira e crineira para a cavalaria, artilharia de campanha, e bandas de música. Passou também a existir uma variada combinação de cores nos penachos, para as diversas especialidades das Armas e Serviços (artilharia de campanha, artilharia de posição, etc.).


Em 1903 o pickelhaube foi substituído pelo pith helmet; uma versão em cortiça do capacete colonial, revestido com tecido branco e ornado com penachos, crineiras e ponteiras.


Versões similares foram também adotadas pela Guarda Nacional.



Forças Estaduais |


As forças estaduais, atuais polícias militares, também adotaram versões do pickelhaube.


  • A Brigada Policial da Capital Federal (PMRJ) adotou em 1912[7] um modelo de ulano, com trapézios hexagonais em dourado.
  • O Regimento de Segurança do Paraná (PMPR) adquiriu em 1913[8] o modelo tradicional com ponteira; a qual podia ser substituída por um adorno de crineira (tipo coqueiro). Essa crineira era vermelha para a infantaria e branca para a cavalaria. O modelo usado pelos oficiais era ligeiramente diferente do dos praças. A ponteira era mais longa, havia desenhos geométricos na base, e a cabeça dos parafusos de fixação simulavam estrelas; enquanto o modelo dos praças não possuía desenhos, e a cabeça dos parafusos de fixação eram semi-esféricas. Para a banda de música as ferragens eram prateadas.
    Com a declaração de guerra do Brasil contra a Alemanha em 1917, esse capacete foi abolido no Paraná.



Pelotão da Polícia Militar de Santa Catarina com pickelhaubes, em 1928.


Uma pesquisa ainda inédita de José Wasth Rodrigues sobre os uniformes dessas corporações[9], apresenta alguns modelos usados na Parada das Forças Estaduais no Rio de Janeiro, em 1928.


  • O Batalhão Policial do Mato Grosso (PMMT) usa o capacete com penachos nas cores da bandeira estadual, azul e branco;

  • A Força Pública de Santa Catarina (PMSC) mostra um capacete todo branco com virolas em dourado, com o suporte da ponteira em cruz.

O tradicional capacete de bombeiro militar brasileiro é também uma variação do pickelhaube. Adotado pelo Corpo de Bombeiros da Capital Federal no período do Império, e utilizado até hoje por muitas Corporações estaduais.














EB 1890 Cav.PNGEB 1894 Art.PNGEB 1895 Inf.PNGCBPA.PNGPMMT.PNG
PMSC.PNG

E B
Cavalaria
1890

E B
Artilharia
1894

E B
Infantaria
1895

Corpo de Bombeiros
do Pará
1921

Polícia Militar
do Mato Grosso
1928

Polícia Militar
de Santa Catarina
1928


Referências



  1. The German Pickelhaube, 1914-1916, Trenches on the Web web site


  2. Military Fashion by John Mollo (New York: G.P. Putnam's Sons, 1972), página 133


  3. The Model 1842 Pickelhaube from the Kaiser's Bunker web site


  4. Decreto de 28 de novembro de 1889.


  5. Decreto de 28 de agosto de 1890.


  6. Decreto de 11 de junho de 1894.


  7. Decreto n° 9.729, de 21 de agosto de 1912.


  8. Decreto n° 346, de 07 de maio de 1913.


  9. Arquivada no Centro de Documentação do Exército, em Brasília, DF.



Bibliografia |



  • Ulrich Schiers, Die Verbreitung der Pickelhaube in den deutschen Staaten (Die Sammlungen des Wehrgeschichtlichen Museums im Schloss Rastatt, Reihe 5: Kopfbedeckungen. Band 1), Freiburg 1988

  • Laurent Mirouze: Infanteristen des Ersten Weltkriegs Verlag Karl-Heinz Dissberger, Düsseldorf 1990 ISBN 3-924753-28-8

  • Hein, Das kleine Buch vom Deutschen Heere, Kiel und Leipzig 1901 (Reprint Augsburg 1998)

  • Uniformes do Exército Brasileiro - Obra Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil; desenhos, aquarelas e documentos de J.Wascht Rodrigues e direção geral e organização do texto de Gustavo Barroso; 1922.



Ligações externas |


  • (em inglês) O Pickelhaube modelo 1842


Ícone de esboço
Este artigo sobre História ou um(a) historiador(a) é um esboço relacionado ao Projeto História. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Ícone de esboço
Este artigo sobre Primeira Guerra Mundial é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Ícone de esboçoEste artigo sobre tópicos militares é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Popular posts from this blog

Are there any AGPL-style licences that require source code modifications to be public? Planned maintenance scheduled April 23, 2019 at 23:30 UTC (7:30pm US/Eastern) Announcing the arrival of Valued Associate #679: Cesar Manara Unicorn Meta Zoo #1: Why another podcast?Force derivative works to be publicAre there any GPL like licenses for Apple App Store?Do you violate the GPL if you provide source code that cannot be compiled?GPL - is it distribution to use libraries in an appliance loaned to customers?Distributing App for free which uses GPL'ed codeModifications of server software under GPL, with web/CLI interfaceDoes using an AGPLv3-licensed library prevent me from dual-licensing my own source code?Can I publish only select code under GPLv3 from a private project?Is there published precedent regarding the scope of covered work that uses AGPL software?If MIT licensed code links to GPL licensed code what should be the license of the resulting binary program?If I use a public API endpoint that has its source code licensed under AGPL in my app, do I need to disclose my source?

2013 GY136 Descoberta | Órbita | Referências Menu de navegação«List Of Centaurs and Scattered-Disk Objects»«List of Known Trans-Neptunian Objects»

Button changing it's text & action. Good or terrible? The 2019 Stack Overflow Developer Survey Results Are Inchanging text on user mouseoverShould certain functions be “hard to find” for powerusers to discover?Custom liking function - do I need user login?Using different checkbox style for different checkbox behaviorBest Practices: Save and Exit in Software UIInteraction with remote validated formMore efficient UI to progress the user through a complicated process?Designing a popup notice for a gameShould bulk-editing functions be hidden until a table row is selected, or is there a better solution?Is it bad practice to disable (replace) the context menu?