Convento de Santa Apolónia (Lisboa) Índice Fundação | Século XIX | Ocupação posterior do edifício | Ligações externas | Referências Menu de navegação«RevelarLX»«Antigo Convento de Santa Apolónia / Palácio Palha»«Estação de Santa Apolónia, em Lisboa. 150 anos a ver passar os comboios»«ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA»
Conventos de LisboaIgrejas de LisboaSão Vicente (Lisboa)Santa Engrácia
lisboetaEstação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolóniafreguesia de Santa EngráciaSão VicenteD. Isabel da Madre DeusD. Luísa de GusmãoSanta ApolóniaPapa Clemente XIOrdem dos Frades Menoresdiocese de Lisboa e do seu patriarcaregra de Santa ClaraConvento de Santa AnaConvento de Santa MónicaEsta reformaGuerra Civil PortuguesaMonarquia ConstitucionalJoaquim António de AguiarMinistério dos Negócios Eclesiásticos e da JustiçaFazenda NacionalReal Casa Pia de LisboaArsenal do ExércitoCompanhia Real dos Caminhos-de-Ferro Portugueses
Antigo convento lisboeta, onde hoje se localiza a Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia. Pertencia à antiga freguesia de Santa Engrácia, atualmente freguesia de São Vicente após a aprovação do novo mapa de 2013.
Índice
1 Fundação
2 Século XIX
3 Ocupação posterior do edifício
4 Ligações externas
5 Referências
Fundação |
É fundado em 1662 por D. Isabel da Madre Deus e com o claro apoio e proteção dos reis de Portugal e em particular de D. Luísa de Gusmão[1][2][3]. Antes disso, encontrava-se ali uma ermida com a mesma invocação a Santa Apolónia[1]. Em 1718 obtém bula do Papa Clemente XI e torna-se um convento de clarissas com vinte e oito religiosas[1][2][3]. Era um convento feminino, pertencente à Ordem dos Frades Menores, e encontrava-se sob jurisdição da diocese de Lisboa e do seu patriarca[4]. Fora um dos vários conventos que viveram, pois, segundo a regra de Santa Clara, também chamadas de Clarissas ou Claristas[4].
Século XIX |
Em 1833, as dezanove religiosas que ali permaneciam foram transferidas para o Convento de Santa Ana e para o Convento de Santa Mónica[2][3], em virtude da sua extinção decretada a 29 de outubro[4]. A decisão proveio da Junta do Exame do Estado Actual e Melhoramento Temporal das Ordens Religiosas, encarregada da Reforma Geral Eclesiástica[4]. Esta reforma veio no contexto do fim da Guerra Civil Portuguesa e do restabelecimento da Monarquia Constitucional, empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado Joaquim António de Aguiar e pelo Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça. Os bens foram incorporados nos da Fazenda Nacional[4].
Ocupação posterior do edifício |
As dependências do antigo convento serviram depois como residência de alunos da Real Casa Pia de Lisboa e para o estabelecimento de um colégio de aprendizes e oficina pirotécnica do Arsenal do Exército[1][2]. Em 1852, o imóvel é adquirido para servir futuramente como estação ferroviária, e passaria a estar ao serviço da Companhia Real dos Caminhos-de-Ferro Portugueses e dos seus passageiros a partir de 1 de maio de 1865, até aos dias de hoje[2][3][5][6][7]. Segundo consta, a Igreja fora aproveitada pela Cooperativa dos Empregados da CP[1].
Ligações externas |
- http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4956.pdf
- http://www.academia.edu/3875739/_Os_Conventos_de_Lisboa_._Uma_abordagem_cripto-historica
Referências
↑ abcde http://www.jf-santaengracia.pt/junta/index.php/santa-engracia/patrimonio/19-patrimonio-historico-da-freguesia
↑ abcde «RevelarLX». revelarlx.cm-lisboa.pt. Consultado em 5 de março de 2018
↑ abcd «Antigo Convento de Santa Apolónia / Palácio Palha». lisboahojeeontem.pt. Consultado em 5 de março de 2018
↑ abcde https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4379879
↑ http://www.museudacidade.pt/Coleccoes/Escultura/Paginas/Santa-Apolonia.aspx
↑ «Estação de Santa Apolónia, em Lisboa. 150 anos a ver passar os comboios»
↑ «ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA»