Convento de Nossa Senhora do Carmo (Lagos) Índice História | Caracterização | Referências Bibliografia | Menu de navegação«Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Lagos)»«Freguesia de Santa Maria»o Convento de Nossa Senhora do Carmo

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Convento de Nossa Senhora do Carmo


Entrada principal, no Largo Dr. Vasco Gracias

Estilo dominante

Barroco
Fim da construção

1463 (Igreja original)
1554 (transformação em convento)
Religião

Igreja Católica Romana

Diocese
Sem serviços religiosos
Ano de consagração

1463 (N. Sra. da Conceição)
1554 (N. Sra. do Carmo)
Geografia
País

Portugal
Região

Distrito de Faro
Local

Freguesia de Santa Maria, em Lagos

Coordenadas

37° 05′ 58,45″ N, 8° 40′ 29,07″ O

Notas: Fontes: Min. da Cultura[1]

O Convento de Nossa Senhora do Carmo, conhecido igualmente como Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Igreja das Freiras, é um edifício religioso que se encontra no Concelho de Lagos, em Portugal.




Índice





  • 1 História

    • 1.1 Construção


    • 1.2 Declínio e encerramento


    • 1.3 Restauro da igreja



  • 2 Caracterização

    • 2.1 Localização


    • 2.2 Caracterização física



  • 3 Referências


  • 4 Bibliografia




História |



Construção |




Instalações da antiga Escola Secundária Gil Eanes, adaptada da antiga escola industrial construída no local do Convento de Nossa Senhora do Carmo.


A Ordem do Carmo, estabelecida em Beja, pretendeu, no Século XVI, construir um segundo convento feminino em Portugal. A cidade de Lagos foi escolhida, por ser, na época, a localidade mais importante do Algarve. O convento foi construído, por iniciativa do Padre Cristóvão Dias, junto à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, edificada em 1463,[2] passando este templo a fazer parte do convento.



Declínio e encerramento |


O convento foi construído de forma robusta, para protecção das freiras, uma vez que, na altura, o complexo ainda se encontrava fora das muralhas de Lagos; apesar disso, ficou muito danificado no Sismo de 1755, tendo morrido 22 freiras e outras 43 ficaram feridas. O edifício foi restaurado por Frei Lourenço de Santa Maria, Bispo do Algarve.


Em 1833, foi encerrado, devido à publicação de um decreto que extinguiu as associações religiosas com menos de 12 membros. Em meados do Século XIX, o edifício foi dividido em duas partes, pertencendo uma à Câmara Municipal de Lagos e a outra a um particular. Parte da fracção particular foi, em 1862, aproveitada para construir o Teatro Gil Vicente,[2] enquanto que na outra parte foi instalado um tribunal. Em data desconhecida, o convento foi apropriado na totalidade pela Câmara Municipal, tendo sido transformado numa escola industrial.[2]


Entre 1931 e 1944, funcionou, numa dependência da igreja, o Patronato de Nossa Senhora do Carmo, instituição de solidariedade social que apoiava jovens desfavorecidas.[3] Fundado por Lucinda Anino dos Santos e Cesaltina Roque, o Patronato era apoiado pela Juventude Católica Feminina e pelo Bispo do Algarve. Em data desconhecida, a igreja foi utilizada como base do escotismo em Lagos.




Vista da torre da Igreja de Nossa Senhora do Carmo. A igreja continuou a ser utilizada para propósitos religiosos até 1969, data em que foi danificada num sismo.



Restauro da igreja |


Em 2004, foi assinado um protocolo entre a Fábrica da Igreja de Santa Maria, organização à qual a igreja pertence, e a Câmara Municipal de Lagos, para a cedência do edifício à autarquia durante 25 anos, de modo a que se pudessem realizar obras de restauro. O financiamento das obras de restauro foi assegurado num acordo entre o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico e a autarquia, no âmbito do Programa Operacional para a Cultura.[4]


O projecto do restauro da igreja foi efectuado em duas fases; inicialmente, fez-se um estudo das condições estruturais do edifício, sendo sem seguida criado um plano de restauro, tendo em vista os resultados do estudo.[4]


Entre Setembro de 2007 e Maio de 2008, a igreja esteve aberta ao público, tendo-se realizado alguns eventos no seu interior; o edifício foi, então, de novo encerrado, para terminar as obras de restauro.[4]



Caracterização |



Localização |


A entrada para a igreja encontra-se de frente para o Largo Dr. Vasco Gracias, embora o edifício se prolongue ao longo da Rua João Bonança; ambos os arruamentos se situam na Freguesia de Santa Maria.[5]



Caracterização física |


A igreja, de grandes proporções, apresenta uma só nave, com cobertura em abóbada; na capela mor, de formato rectangular, existe uma cúpula com laternim e uma janela aonde as freiras assistiam ao culto religioso; a sacristia, que contém vários armários, encontra-se revestida de azulejos; e o altar, o púlpito e os oratórios alterais contém talha dourada.[2]


O exterior da igreja apresenta uma traça simples, sem decorações, excepto nas cantarias; isto está de acordo com as orientações arquitectónicas da Ordem das Carmelitas e de outras ordens femininas portuguesas, que pretendiam que o edifício espelhasse o arquétipo das freiras, austeras no exterior (corpo) e ricas no interior (alma).[4]


Devido às diversas utilizações que deteve, o resto do convento encontra-se praticamente irreconhecível, com poucos vestígios da traça original.



Referências



  1. Giebels, Daniel. «Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Lagos)». RADIX-Ministério da Cultura. Consultado em 3 de Agosto de 2010 


  2. abcd Paula, 1992:295


  3. Ferro, 2002:306


  4. abcd Brochura oficial da Câmara Municipal de Lagos sobre a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, 2007


  5. «Freguesia de Santa Maria» (PDF). Câmara Municipal de Lagos. Consultado em 5 de Agosto de 2010 



Bibliografia |



  • FERRO, Silvestre Marchão (2002). Vultos na Toponímia de Lagos. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 358 páginas. ISBN 972-8773-00-5 


  • Paula, Rui Mendes (1992). Lagos. Evolução Urbana e Património. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 392 páginas. ISBN 9789729567629 



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