Abomei Índice Palácios Reais do Abomei | Ver também | Lista dos Reis do Daomé | Referências Ligações externas | Menu de navegação7° 11' 8" N, 1° 59' 17" E7° 11' 8" N 1° 59' 17" EenfresNome como inscrito na lista do Património Mundial.Palácio Reais do AbomeiGenealogia AbomeiAbomeiGaleria de reisAgoli-Agbô Dejralanyi, atual Rei dos FonsProvidências tomadas pela UNESCO devido aos estragos causados ao sítio por furacão em 1984Historical Museum of Abomey
Cidades do BenimReino de DaoméPatrimônio Mundial da UNESCO no Benim
departamentoZouBenimReino de Daomé1625FonPatrimónio MundialUNESCOportõesacáciafortalezasÁfrica Ocidental1892BehanzinAdministração colonial francesaFonséculo XVIIséculo XIXUNESCO1985Patrimônio da HumanidadePatrimônio Mundial em perigocicloneacácia1892UNESCOPalácios Reais do Abomei1993Fon
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Comuna e cidade | ||
Abomei em 2006 | ||
Abomey / Abomei Localização no Benim | ||
Coordenadas | ||
País | ||
Departamento | Departamento de Zou | |
Área | ||
- Total | 54 8 sq mi (142 km²) | |
Altitude | 221 m | |
População (2013) | ||
- Total | 92 266 | |
• Densidade | 649,8 hab./km² | |
- Fuso horário | WAT (UTC+1) |
Abomei ou Abomé é uma cidade do departamento Zou do Benim, antigamente a capital do antigo Reino de Daomé. Tem uma população de 92 266 (Censos de 2013)[1]. O reino foi estabelecido em 1625. Os palácios reais de Abomei são um grupo de estruturas de argila construídas pelo povo Fon entre meados dos séculos 17 e 19. Um dos mais famosos e historicamente significativos sítios tradicionais na África Ocidental, os palácios formam um dos Património Mundial da UNESCO.
A cidade era rodeada por uma muralha de argila com uma circunferência estimada em seis milhas (Enciclopédia Britânica, 1911), atravessada por seis portões, e protegida por uma vala de cinco pés de profundidade, preenchida com um denso crescimento da espinhosa acácia, a habitual defesa das fortalezas da África Ocidental. Dentro das muralhas aldeias foram separadas por áreas, vários palácios reais, um mercado local e uma grande praça que continham as barracas. Em novembro de 1892, Behanzin, o último rei independente que reinou o Daomé, sendo derrotado por forças coloniais francesas, ateou fogo em Abomei e fugiu em direção ao norte.
A Administração colonial francesa reconstruiu a vila e uniu-a à costa por uma estrada de ferro.
Índice
1 Palácios Reais do Abomei
2 Ver também
3 Lista dos Reis do Daomé
4 Referências
5 Ligações externas
Palácios Reais do Abomei |
Os palácios reais do Abomei são um grupo de estruturas construídas de barro (argila) pelos povos Fon entre meados do século XVII e finais do século XIX. Um dos locais tradicionais mais famosos e historicamente mais significativos na África ocidental, os palácios constituem um dos sítios considerados pela UNESCO em 1985 como Patrimônio da Humanidade e também como Patrimônio Mundial em perigo, devido aos estragos provocados por um ciclone.
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Património Mundial da UNESCO | ||||
Celebração em Abomei (1908) | ||||
País | Benim | |||
Critérios | N (ii)(iv) | |||
Referência | 323 en fr es | |||
Coordenadas | 7º_11'_8"_N_1º_59'_17"_E | |||
Histórico de inscrição | ||||
Inscrição | 1985 (9.ª sessão) | |||
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial. |
A cidade era circundada por uma muralha de argila com uma circunferência estimada em seis milhas (Encyclopaedia Britannica, 1911), atravessada por seis portões, e protegida por uma vala de 1,5 m de profundidade, preenchida com uma sebe densa de acácia espinhosa, a defesa usual das fortalezas africanas ocidentais. Dentro das paredes, estavam as vilas separadas por campos, por diversos palácios reais, por uma praça de mercado e por um campo grande que continha as choças. Em novembro de 1892, Behanzin, último rei independente do Daomé, sendo derrotado por forças coloniais francesas, ateou fogo a Abomei e fugiu para o norte. A administração colonial francesa reconstruiu a cidade e conectou-a com a costa por uma estrada de ferro, trazendo Abomei ao mundo moderno.
Quando a UNESCO designou os Palácios Reais do Abomei[2] como Patrimônio da Humanidade em 1985, registou que entre 1625 e 1900, doze reis sucederam um ao outro na cabeça do reino poderoso de Abomei. À excepção do rei Akaba, que usou um local separado, cada um teve seu palácio construído dentro da mesma área, considerando o uso do espaço e dos materiais de acordo com palácios precedentes. Os palácios reais de Abomei são a única lembrança deste reino desaparecido.
Desde 1993, 50 dos 56 baixos-relevos que decoravam as paredes do palácio do rei Glelê (1858-1889) (denominado agora Salle des Bijoux ou "Sala das Jóias") foram removidos e substituídos na estrutura reconstruída. Os baixos-relevos trazem um código iconográfico que expressa a história e o poder dos Fon.
- Nota
- Para os não-africanos ocidentais, o Império do Benim que existiu historicamente do século X até 1897 era governado pelo Oba de Benin, cuja capital se situava na atual Benin City na Nigéria, é facilmente confundido com a República do Benim, anteriormente Daomé a colónia francesa, vizinho à oeste da Nigéria.
Ver também |
- Departamentos do Benim
- Museu Histórico de Abomey
- Lista de reis Daomé
- Primeira guerra franco-daomeana
Lista dos Reis do Daomé |
[3]
Ganiehéssu ~1620
Dǎko-Donu 1620-1645
Hwegbajà 1645-1685
Akaba 1685-1708
Agadja 1708-1732
Tegbessou 1732-1774
Kpengla 1774-1789
Agonglo 1789-1797
Adandozan 1797-1818
Ghezo 1818-1858
Glelê 1858-1889
Gbehanzin 1889-1894
Agoli-Agbô 1894-1900
Referências
↑ http://www.insae-bj.org/population.html?file=files/publications/RGPH4/Resultats_definitifs_RGPH4.pdf
↑ Palácio Reais do Abomei
↑ Genealogia Abomei
Ligações externas |
Galeria de reis (em francês)
Agoli-Agbô Dejralanyi, atual Rei dos Fons
Providências tomadas pela UNESCO devido aos estragos causados ao sítio por furacão em 1984 (em inglês)
Historical Museum of Abomey (em inglês)