Marco Hordeônio Flaco Índice Carreira | Ver também | Referências Bibliografia | Ligações externas | Menu de navegação"Novità sui fasti consolari delle tavolette cerate della Campania"«Marcus Hordeonius Flaccus»Hordeonius Flaccus
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Marco Hordeônio Flaco | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 47 d.C. |
Marco Hordeônio Flaco (em latim: Marcus Hordeonius Flaccus; m. janeiro de 70) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o período de março a abril de 47 com Caio Calpetano Râncio Sedato[1]. Ele foi governador da Germânia Superior entre 68 e janeiro de 70, quando foi assassinado por suas tropas em Novésio. Sua família era originária de Putéolos e é provável que ele tenha sido filho de Marco Hordeônio, o legado imperial da Gália Narbonense na época de Tibério[2].
Índice
1 Carreira
2 Ver também
3 Referências
4 Bibliografia
5 Ligações externas
Carreira |
Depois que Galba tomou o poder com sucesso em 68, ele nomeou Hordeônio Flaco como governador na Germânia Superior no lugar de Lúcio Vergínio Rufo, o general que havia derrotado seu aliado Caio Júlio Víndice na Batalha de Vesôncio. Herdônio já era bastante idoso na época e provavelmente era essa a intenção de Galba, que não queria um senador ambicioso no comando das legiões da Germânia[3]
Quando suas tropas se recusaram a aceitar Galba como imperador em 69 (o "ano dos quatro imperadores"), Hordeônio não interveio[4] e rapidamente mudou para o lado de Vitélio, que as tropas do Reno haviam aclamado imperador. Quando Vitélio partiu para a Itália para enfrentar Galba, Hordeônio ficou no comando do restante da guarnição do Reno[5]. Apesar disto, atrasou o envio de tropas solicitadas por Vitélio em parte por que temia que irrompesse uma revolta entre os batavos, o que de fato aconteceu, e em parte por que tinha simpatia pela causa de Vespasiano. Ele então pediu que Júlio Civil, líder dos batavos, que lhe ajudasse a reter as legiões que Vitélio precisava, uma tarefa que Civil cumpriu não como fingimento, mas a sério. A princípio, Hordeônio não deu muita atenção, mas rapidamente a revolta cresceu e obrigou que ele interviesse de alguma forma. Ele enviou seu legado Múmio Luperco, mas ele foi derrotado. Sua incapacidade de acabar rapidamente com a legião irritou seus soldados, que passaram a pressioná-lo para que ele renunciassem em favor de Dílio Vócula. Pouco depois, foi acusado de traição por Herênio Galo numa ausência de Vócula, mas sem maiores consequências. Hordeônio conseguiu manter o comando e persuadiu seus oficiais a jurarem lealdade a Vespasiano quando chegaram as notícias da Segunda Batalha de Bedríaco, apesar de os soldados ainda estarem amotinados[6]. Porém, ele acabou sendo assassinado em janeiro de 70 em Novésio por soldados bêbados depois de pagar o donativo prometido por Vitélio, adorado pelas tropas, em nome de Vespasiano[7][8].
Ver também |
Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: 'Décimo Valério Asiático II com Marco Júnio Silano Torquato | Cláudio IV 47 com Lúcio Vitélio III | Sucedido por: 'Aulo Vitélio com Lúcio Vipstano Publícola |
Referências
↑ G. Camodeca, "Novità sui fasti consolari delle tavolette cerate della Campania", Publications de l'École française de Rome, 143 (1991), p. 52
↑ Tobalina 2007, p. 300.
↑ Tácito, Histórias 1,8,2–2,9,1.
↑ Tácito, Histórias 1,56,1.
↑ Tácito, Histórias 2,57,1.
↑ Tácito, Histórias 4,31,2.
↑ Tácito, Histórias 4,36.
↑ Tobalina 2007, pp. 400-401, n. 297.
Bibliografia |
- (em alemão) Werner Eck: Hordeonius 2. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 5, Metzler, Stuttgart 1998, ISBN 3-476-01475-4, Pg. 727–728.
PIR² H 202.
Tobalina, E. (2007). El cursus honorum senatorial durante la época Julio-Claudia (em espanhol). [S.l.]: Eunsa. ISBN 9788431324339
Ligações externas |
Jona Lendering. «Marcus Hordeonius Flaccus» (em inglês). Livius.org- Este artigo contém texto do artigo "Hordeonius Flaccus" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).