Mário Jaime Loureiro Ferreira Biografia | Referências Menu de navegação

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Nascidos em 1899HomensNaturais de LisboaEngenheiros agrónomos de PortugalEscritores de Portugal
LisboalicenciadoEngenharia AgronómicaInstituto Superior de AgronomiaUniversidade Técnica de LisboaEngenheiroSilvicultorBacteriologiaParasitologiaInstituto Bacteriológico de Câmara PestanaMicologiaFitopatologiaDirectoraBaarnHolandaInstituto Botânico de CoimbraLaboratórioVeríssimo de AlmeidaDelegadoAlfândegasLisboaEstação Agronómica NacionalEntomologistaColóniaMoçambiqueMinistro do UltramarZoologiaVice-PresidentefungoulmeirosLisboapomaresRibatejoaclimataçãolaranjeirapseudónimo
Mário Jaime Loureiro Ferreira | |
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Nascimento | 1899 Lisboa |
Ocupação | escritor |
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Mário Jorge Loureiro Ferreira (Lisboa, 31 de Julho de 1899 - ?) foi um engenheiro agrónomo e publicista português.[1]
Biografia |
Era licenciado em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, onde frequentou, simultaneamente, os cursos de Engenheiro Silvicultor e Engenheiro Agrónomo Colonial. Frequentou o curso de Bacteriologia e Parasitologia do Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana, e o curso de Micologia Aplicada à Fitopatologia, ministrado pela Directora do Centraalbureau voor Schimmelculturen de Baarn, na Holanda, no Instituto Botânico de Coimbra, em 1934.[1]
Exerceu o cargo de Naturalista Assistente do Laboratório de Patologia Vegetal de Veríssimo de Almeida. Foi Delegado do mesmo Laboratório à Inspecção Fitopatológica nas Alfândegas de Lisboa, e dali transitou, em 1938, para a Estação Agronómica Nacional.[1]
Foi indigitado, em 1932, para exercer o cargo de Entomologista da Colónia de Moçambique, e convidado, pelo Ministro do Ultramar, para representar a mesma Colónia no XII Congresso Internacional de Zoologia.[1]
Foi Vice-Presidente da Comissão Nacional para a Protecção contra as Calamidades Naturais.[1]
Foi consultor do "Notícias Agrícolas" e da "Gazeta das Aldeias".[1]
Participou em vários Congressos.[1]
Publicou: [1]
Notas de Patologia Vegetal e Entomologia Agrícola, in "Anais do Instituto Superior de Agronomia", III, 1929, "Revista Agronómica", XXVI, 2, 1936 e "Revista Agronómica", XXX, 4, 1942[1]
A Traça da Batata e a Exportação de Batata Portuguesa Para o Brasil, in "Revista Agronómica", XVIII, 1, 1930[1]
Doenças e Pragas dos Cereais, em colaboração com D. Martinho da França Pereira Coutinho, in Folha 2 da "Campanha do Trigo"[1]
Dois Casos da Patologia da Oliveira, in "Revista Agronómica", XIX, 2, 1931[2]
Uma Cochonilha Perigosa: Aonidiella perniciosa Comst., in "Arquivo da Sociedade de Biologia e Parasitologia", Museu de Zoologia da Universidade de Coimbra", II, 1932[2]
Contribuição para o Conhecimento dos Insectos e Parasitas Animais Que Infestam as Vinhas em Portugal, in "Bulletin International du Vin", 89, Paris, 1935[2]
A Luta Contra o Pseudococcus citri e o Problema Geral da Luta biológica, in "Palestras de Agronomia", II, 1.ª Parte, 1939[2]
O Exercício Físico das Plantas, in "Revista de Agronomia", III, 1943[2]
Modificação do Processo de Rolhagem das Culturas in vitro Usado em Microbiologia, in "Las Ciencias", XIII, 3, Madrid, s/d[2]
Algumas Observações Biológicas e Biométricas Efectuadas em Euphyllura olivina Costa, in "Agronomia Lusitana", VII, 1, 1945[2]
Dimensões, Desenvolvimento e Sexo na 5.ª Idade de Euphyllura olivina, no prelo em 1959[2]
Comprimento das Asas Anteriores e Mortalidade na 5.ª Idade de Euphyllura olivina, 1959[2]
Identificou e confirmou pela análise bacteriológica a presença do agente do cancro das citrinas (Phytomonas citri) em Moçambique, e identificou o Graphium ulmi como sendo o fungo responsável pela doença que, em 1933, estava atacando alguns ulmeiros em Lisboa. Deu começo, nos pomares de espinho do Ribatejo, a um ensaio de aclimatação de Cryptoloemus Montrouzieri, depredador de Pseudococcus citri, causador do "algodão" da laranjeira e doutras espécies congéneres. Elaborou e apresentou oficialmente à Ditecção-Geral do Ensino Técnico, um projecto de organização de estudos fitopatológicos em bases essencialmente agronómica, com preferência dos métodos que possibilitam os cultivos em condições satisfatórias de higiene vegetal, aos métodos farmacopáticos.[2]
Com o pseudónimo Jaime Selenita, publicou: [2]
Canções do Mar e do Vento (poesias)[2]
Enxurrada (contos)[2]
É autor do conto Não É Tarde, Nem Cedo, destinado à Campanha de Educação de Adultos.[2]
Referências
↑ abcdefghijk Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 40 Apêndice. 29
↑ abcdefghijklmn Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 40 Apêndice. 30
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