Convento de Santa Cruz do Buçaco História | Bibliografia | Ver também | Menu de navegaçãoConvento de Santa Cruz do Buçacoexpandindo-o

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LusoPatrimónio edificado na MealhadaConventos classificados como monumento nacional em PortugalMonumentos nacionais no distrito de Aveiro
Mata Nacional do BuçacoLusoMealhadadistrito de AveiroPortugal16281630Ordem dos Carmelitas Descalços1834extinção das ordens religiosas masculinasBrás Garcia de MascarenhasAvôAntónio Ribeiro Garcia de VasconcelosGuerra Peninsular1810Arthur Wellesley, 1.º Duque de WellingtonangloportuguesasfrancêsAndré Massenabatalha do Buçaco1888Palácio Hotel do Buçaco

Convento de Santa Cruz do Buçaco.
O Convento de Santa Cruz do Buçaco localiza-se na Mata Nacional do Buçaco, freguesia do Luso, concelho da Mealhada, distrito de Aveiro, em Portugal.
História |
O convento foi construído entre 1628 e 1630 pela Ordem dos Carmelitas Descalços que o ocupou de 1630 até 1834, data da extinção das ordens religiosas masculinas.
Há uma relação curiosa entre o convento do Buçaco e a família do poeta e guerreiro Brás Garcia de Mascarenhas, fidalgo da vila de Avô (na altura, sede de concelho). Decorre, - como refere o Dr. António Ribeiro Garcia de Vasconcelos -, da hipótese histórica de um dos seus irmãos, Francisco, ser frade carmelita do ascetério do Buçaco. Vejamos então alguns factos que unem o Buçaco aos Garcias de Mascarenhas (vide in, VASCONCELOS, António de "Brás Garcia de Mascarenhas - estudo de investigação histórica", Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra, 1922):
[...]as relações da família avoense dos Garcias Mascarenhas com este convento mantinham-se assíduas, amistosas, e tão íntimas, que dão lugar a me parecer não só verosímil mas bastante provável aquela hipótese. Alguns factos, para exemplo:
— Quando em 1659 os irmãos de Brás Garcia quiseram instituir uma capela para sepultura de família, e para vincularem os seus bens, entenderam-se com os frades do Buçaco, [...], para eles lhes cederem o padroado de uma das capelas da sua igreja conventual; a esta capela vincularam os ditos bens, instituindo com eles um duplo morgado,[...].
— Em fevereiro de 1660, correndo um processo eclesiástico em que era réu o padre Matias Garcia, e havendo necessidade de este apresentar uma carta inibitória na Relação metropolitana de Braga, para onde fora interposta apelação, foi por intermédio dos carmelitas descalços do Buçaco remetido o documento aos carmelitas de Aveiro, e por estes aos de Braga, para o apresentarem na Relação bracarense.
— O padre Pantaleão [Garcia de Mascarenhas] escolheu em março de 1660 para sua sepultura a igreja do convento do Buçaco, ao qual pagou logo 6o$ooo réis
por compra da capela transeptal do lado do Evangelho, onde ficaria sendo a dita sepultura, [...], e bem assim o cálice de prata e os paramentos da capela de S. Brás, de Avô, que seriam entregues depois da morte de seu irmão Dr. Manuel Garcia *.[...]
No contexto da Guerra Peninsular, em 1810 as suas instalações serviram de hospedagem a Arthur Wellesley, 1.º Duque de Wellington, que comandou as forças anglo-portuguesas contra as do general francês André Massena na batalha do Buçaco.
Em 1888 o antigo mosteiro, parcialmente demolido, deu lugar à construção do Palácio Real, em nossos dias Palácio Hotel do Buçaco.
Atualmente o Convento de Santa Cruz do Buçaco encontra-se aberto ao público como atração turística.
Bibliografia |
VARELA GOMES, Paulo, «BUÇACO, o deserto dos Carmelitas Descalços», XM, Coimbra, 2005.
VASCONCELOS, António de "Brás Garcia de Mascarenhas - estudo de investigação histórica", Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra, 1922
Ver também |
- Lista de património edificado no distrito de Aveiro
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