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Nascidos em 1866Mortos em 1946Herbert George WellsEscritores de ficção científicaEscritores do século XXNaturais de BromleyPolímatasRomancistas da InglaterraSocialistas do Reino Unido
Bromley21 de setembro1866Londres13 de agosto1946escritorbritânicoSociedade FabianaGrande LondresMidhurst Grammar SchoolEscola Normal de CiênciasLondresbiologiaT. H. HuxleyA Máquina do TempoO Homem InvisívelA Guerra dos Mundosguerra nuclearEstado MundialÉticaanimaisutópicoscometaOs Dias do CometaAlexander KordaDaqui a Cem AnosguerraA Ilha do Dr. MoreauUtopiadistópicoInglaterraGulliverHouyhnhmsLeninrussabolcheviquesJosef StálinJesus Cristoevangelhos canônicosGeorge Bernard Shaw
H. G. Wells | |
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Nome completo | Herbert George Wells |
Nascimento | 21 de setembro de 1866 Bromley, Inglaterra Reino Unido |
Morte | 13 de agosto de 1946 (79 anos) Londres, Inglaterra Reino Unido |
Nacionalidade | britânico |
Cônjuge | Isabel Mary Wells (1891–1894) Amy Catherine Robbins (1895–1927) |
Ocupação | Escritor, professor, jornalista, historiador |
Principais trabalhos | The Time Machine, O Homem Invisível, The Island of Doctor Moreau, The War of the Worlds, The First Men in the Moon, The Shape of Things to Come |
Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells (Bromley, 21 de setembro de 1866 — Londres, 13 de agosto de 1946), foi um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana.
Índice
1 Biografia
2 H. G. Wells e Jesus Cristo
3 Uma listagem parcial dos seus romances
4 Referências
5 Ligações externas
Biografia |
Nascido num distrito (borough) da Grande Londres, na juventude foi, sem sucesso, aprendiz de negociante de panos - a sua experiência nesta ocupação veio mais tarde a ser usada como material para o romance Kipps. Em 1883, tornou-se professor na Midhurst Grammar School, até ganhar uma bolsa na Escola Normal de Ciências em Londres, para estudar biologia com T. H. Huxley.
Nos seus primeiros romances, descritos, ao tempo, como "Romance científico", inventou uma série de temas que foram mais tarde aprofundados por outros escritores de ficção científica, e que entraram na cultura popular em trabalhos como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos. Outros romances, de natureza não fantástica, foram bem recebidos, sendo exemplos a sátira à publicidade edwardiana Tono-Bungay e Kipps.e
Visionário, chegou a discutir em obras do início do século XX questões ainda atuais, como a ameaça de guerra nuclear, o advento de Estado Mundial e a Ética na manipulação de animais.
Desde muito cedo na sua carreira, Wells sentiu que devia haver uma maneira melhor de organizar a sociedade, e escreveu alguns romances utópicos. Começavam em geral com o mundo a caminhar inexoravelmente em direcção de uma catástrofe, até que as pessoas se apercebiam da existência de uma maneira melhor para viver: ou através dos gases misteriosos de um cometa, que fariam com que as pessoas começassem subitamente a comportar-se racionalmente (Os Dias do Cometa), ou pela tomada do poder por um conselho mundial de cientistas, como em The Shape of Things to Come (1933), livro que o próprio Wells adaptou mais tarde para o filme de Alexander Korda Daqui a Cem Anos (1936]). Aqui descrevia-se, com demasiada exactidão, a guerra que estava a chegar, com cidades a serem destruídas por bombardeamentos aéreos.
Ele analisa a dicotomia entre a natureza e a educação e questiona a humanidade em livros como A Ilha do Dr. Moreau. Nem todos os seus romances terminam em feliz Utopia, como mostra o distópico When the Sleeper Awakes. "A Ilha do Dr. Moreau" ainda é mais sombria. O narrador, após ficar encurralado numa ilha cheia de animais vivissectados (sem sucesso) até se transformarem em seres humanos, acaba por regressar à Inglaterra e, tal como Gulliver no regresso do país dos Houyhnhms, vê-se incapaz de afastar a percepção dos membros da sua própria espécie como bestas só ligeiramente civilizadas, regressando a pouco e pouco à sua natureza animal.
Wells chamava às suas ideias políticas "socialistas", e com o seu gosto por utopias, olhou inicialmente com bastante simpatia para as tentativas de Lenin de reconstruir a destroçada economia russa, como mostra o seu relato de uma visita ao país (Russia in the Shadows, 1920). No entanto, desiludiu-se com a crescente rigidez doutrinária dos bolcheviques e, após um encontro com Josef Stálin, convenceu-se de que o socialismo era na verdade um terrível mal.[carece de fontes]
À medida que envelhecia, Wells foi-se tornando cada vez mais pessimista acerca do futuro da humanidade, como é sugerido pelo título do seu último livro, Mind at the End of its Tether. Os seus últimos livros tendiam a pregar mais do que a contar uma história, e não tinham a energia e inventiva dos trabalhos iniciais.
H. G. Wells e Jesus Cristo |
Wells estudou a história de Jesus Cristo nos evangelhos canônicos. Quando terminou seu estudo, publicou:
“ | Mas todos os quatro (evangelhos) nos oferecem a pintura de uma bem definida personalidade; e todos se acham embebidos do mesmo caráter de realidade que se encontra nos relatos primitivos de Buda. A despeito das adições miraculosas e inacreditáveis, é-se obrigado a reconhecer: 'Era realmente um homem. Esta parte da história não podia ter sido inventada'. | ” |
Uma listagem parcial dos seus romances |

A Máquina do Tempo (The Time Machine), 1895
A Ilha do Dr. Moreau (The Island of Dr. Moreau), 1896
O Homem Invisível (The Invisible Man), 1897
A Guerra dos Mundos (The War of the Worlds), 1898
Love and Mr. Lewisham, 1900
The First Men in the Moon (1901)
O Alimento dos Deuses (The Food of the Gods), 1904
Kipps, 1905
A Modern Utopia, 1905
Os Dias do Cometa (In The Days of the Comet), 1906
Ann Veronica, 1909
Tono-Bungay, 1909
The History of Mr. Polly, 1910
The New Machiavelli, 1911
Marriage, 1912
The World Set Free, 1914
Men Like Gods, 1923
The World of William Clissold, 1926
Mr Blettsworthy on Rampole Island, 1928
The Shape of Things to Come, 1933
A sua autobiografia foi publicada em 1934, com o título An Experiment in Autobiography.
Também é autor da obra de não-ficção, intitulada The outline of History: Being a Plain History of Life and Mankind, em dois volumes, 1920, que no Brasil teve várias edições na década de 1950, sob o título de História Universal.
A sua correspondência com George Bernard Shaw também foi publicada.
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Serões.[2] (1901-1911)
Referências
↑ WELLS. H. G. História Universal. Tradução por Anísio Teixeira, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956, v. 3, p. 186.
↑ Serões: revista semanal ilustrada (1901-1911) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
Ligações externas |
Obras de H. G. Wells no Projeto Gutenberg
Obras de ou sobre H. G. Wells no Internet Archive
H. G. Wells (em inglês) na Internet Speculative Fiction Database
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