Rodrigo Pinheiro Biografia | Referências Ligações externas | Menu de navegaçãoD. Rodrigo Pinheiro na página oficial da Diocese de AngraA Quinta de Santa cruz do Bispopinhr

Mortos em 1572Alumni da Universidade de CoimbraBispos de AngraBispos do PortoPersonalidades do Grande Porto


1482Porto1572diocese de Angra15401552bispo do Porto15521572Diogo PinheiroPrior de Tomarbispo do FunchalPedro Esteves CogominhoUniversidade de Coimbra1528abadeSanta Marinha de FerreiróTouguinhaSão Martinho de SoagoSoajoArcos de ValdevezPadroado Real1539João IIISanto OfícioCasa do Cívelpapa Paulo III24 de Setembro1540LisboaMesa da Consciência e Ordenssínodo1536baptismoscasamentosóbitos1552bispado do Porto1572Companhia de Jesus1560Portorio LeçaQuinta de Santa Cruz do BispotopónimoSanta Cruz do BispoSé do Porto1571bispo da GuardaInquisidor-geralcardeal-infante D. HenriqueInquisiçãoCoimbravenezianoluteranismoD. CatarinaBento José de Sousa Farinha






























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Rodrigo Pinheiro


Morte

1572
Cidadania

Portugal

Alma mater

Universidade de Coimbra

[edite no Wikidata]

Rodrigo Gomes Pinheiro ou simplesmente Rodrigo Pinheiro (?, 1482 — Porto, 1572) foi o 2.º bispo da diocese de Angra, que governou de 1540 a 1552, e o 38.º bispo do Porto, de 1552 a 1572.



Biografia |


Era filho de D. Diogo Pinheiro, Prior de Tomar e 1.º bispo do Funchal, e neto do Dr. Pedro Esteves Cogominho e de Isabel Pinheiro.


Foi doutor in utroque jure pela Universidade de Coimbra, sendo depois ordenado clérigo e iniciando uma carreira eclesiástica que o levou a ser nomeado em 1528 para abade de Santa Marinha de Ferreiró, de Touguinha e de São Martinho de Soago (hoje Soajo em Arcos de Valdevez), tudo abadias do Padroado Real.


Em 1539 foi nomeado pelo rei D. João III para o Conselho Geral do Santo Ofício e para desembargador da Casa do Cível.


O papa Paulo III confirmou-o bispo de Angra por bula de 24 de Setembro de 1540, mas nunca chegou a entrar na sua diocese, permanecendo em Lisboa no governo da Casa do Cível, de que foi um dos primeiros deputados, e como ministro da Mesa da Consciência e Ordens.


Governou a diocese de Angra através de um vigário geral e de visitadores, alguns deles bispos de anel, que conferiam as ordens sacras e mantendo a disciplina do clero. Mandou dar execução às deliberações do sínodo realizado em Lisboa no ano de 1536 que obrigavam os párocos a registarem os baptismos, casamentos e óbitos em livros próprios.


No ano de 1552 D. Rodrigo Pinheiro foi transferido para o bispado do Porto, exercendo aquele cargo até falecer em Agosto de 1572.


Enquanto bispo do Porto, favoreceu os religiosos da Companhia de Jesus, que em 1560, a seu pedido, se estabeleceram no Porto, para o que teve de vencer a forte resistência dos cidadãos portuenses.[1] Mandou construir nas margens do rio Leça a Quinta de Santa Cruz do Bispo, hoje um imóvel classificado, com o objectivo de criar um local de repouso, divertimento e recreio para os bispos da diocese. A instalação da quinta levou a que a localidade de Santa Cruz Riba Leça adoptasse o topónimo de Santa Cruz do Bispo. Mandou também erigir o cruzeiro da Sé do Porto.


Em 1571, D. Rodrigo Pinheiro (contando já 89 anos de idade e 19 de bispo do Porto) e o bispo da Guarda, D. João de Portugal, foram alvo de uma denúncia às autoridades romanas por parte do Inquisidor-geral, o cardeal-infante D. Henrique, por alegadamente descurarem os seus deveres pastorais e mostrarem pouco afinco na vigilância dos delitos de fé nas suas dioceses.[2] No mesmo ano, D. Rodrigo Ribeiro defendeu um réu da Inquisição de Coimbra, o veneziano Giovanni Zana, acusado de luteranismo, não conseguindo, porém, evitar a sua condenação à fogueira.[3]


Uma sua carta à rainha D. Catarina foi incluída na obra Filosofia de Príncipes de Bento José de Sousa Farinha.[4]



Referências



  1. D. Rodrigo da Cunha, bispo do Porto, Catalogo e Historia dos Bispos do Porto, Porto: João Rodriguez Impressor de Sua Senhoria, 1623, p. 306-311


  2. Giuseppe Marcocci, I custodi dell'ortodossia. Inquisizione e Chiesa nel Portogallo del Cinquecento, Roma: Edizioni di Storia e Letteratura, 2004, pp. 182-183


  3. Giuseppe Marcocci, "Un veneziano condannato a morte dall'Inquisizione di Coimbra. Per una storia della Riforma in Portogallo", in D. Visintin e G. Ancona, Venezia e il Friuli: la fede e la repressione del dissenso. Omaggio ad Andrea Del Col, Montereale Valcellina: Circolo Culturale Menocchio, 2013, pp. 79-110.


  4. "Carta de D. Rodrigo Pinheiro, Bispo do Porto à Senhora Rainha D. Catherina sobre a Regência do Reyno", in Bento José de Sousa Farinha, Filozofia de Principes. Apanhada das Obras de Nossos Portuguezes, Lisboa: Officina de António Gomes, 1786.



Ligações externas |


  • D. Rodrigo Pinheiro na página oficial da Diocese de Angra

  • A Quinta de Santa cruz do Bispo







Precedido por
Agostinho Ribeiro
Brasão episcopal
Bispo de Angra

1540 — 1552
Sucedido por
Jorge de Santiago



Precedido por
Baltasar Limpo
Brasão episcopal
Bispo do Porto

1552 — 1572
Sucedido por
Aires da Silva









Popular posts from this blog

Are there any AGPL-style licences that require source code modifications to be public? Planned maintenance scheduled April 23, 2019 at 23:30 UTC (7:30pm US/Eastern) Announcing the arrival of Valued Associate #679: Cesar Manara Unicorn Meta Zoo #1: Why another podcast?Force derivative works to be publicAre there any GPL like licenses for Apple App Store?Do you violate the GPL if you provide source code that cannot be compiled?GPL - is it distribution to use libraries in an appliance loaned to customers?Distributing App for free which uses GPL'ed codeModifications of server software under GPL, with web/CLI interfaceDoes using an AGPLv3-licensed library prevent me from dual-licensing my own source code?Can I publish only select code under GPLv3 from a private project?Is there published precedent regarding the scope of covered work that uses AGPL software?If MIT licensed code links to GPL licensed code what should be the license of the resulting binary program?If I use a public API endpoint that has its source code licensed under AGPL in my app, do I need to disclose my source?

2013 GY136 Descoberta | Órbita | Referências Menu de navegação«List Of Centaurs and Scattered-Disk Objects»«List of Known Trans-Neptunian Objects»

Button changing it's text & action. Good or terrible? The 2019 Stack Overflow Developer Survey Results Are Inchanging text on user mouseoverShould certain functions be “hard to find” for powerusers to discover?Custom liking function - do I need user login?Using different checkbox style for different checkbox behaviorBest Practices: Save and Exit in Software UIInteraction with remote validated formMore efficient UI to progress the user through a complicated process?Designing a popup notice for a gameShould bulk-editing functions be hidden until a table row is selected, or is there a better solution?Is it bad practice to disable (replace) the context menu?