Sequeiró Índice População | História | A Questão Toponímica | Associativismo | Os Modos e Condições de Vida | Fabulário | Festas e Romarias | Religiões | Educação | Referências Menu de navegaçãoEscola Básica n.1 de Sequeirô«População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)»Cópia arquivada em 4 de Dezembro de 2013Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias)

Antigas freguesias de Santo Tirso


freguesiaportuguesaSanto TirsoAreiasLamaPalmeiraUnião das freguesias de Areias, Sequeirô, Lama e PalmeirafreguesiaAreiasLamaPalmeiraUnião das Freguesias de Areias, Sequeiró, Lama e Palmeiraidade médiaAssociação Recreativa de Sequeirôagriculturaséculo XIXQuinta de GomarizComissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes




















Portugal Sequeirô 


  Freguesia portuguesa extinta  


Senhor do Padrão.JPG


Concelho primitivo
Santo Tirso
Concelho (s) atual (is)
Santo Tirso
Freguesia (s) atual (is)

Areias, Sequeiró, Lama e Palmeira
Extinção

28 de janeiro de 2013
Área
- Total
2,15 km²

Orago

São Martinho

Sequeirô e não "Sequeiró" foi uma freguesia portuguesa do concelho de Santo Tirso, com 2,15 km² de área e 1 627 habitantes (2011)[1]. A sua densidade populacional era 756,7 h/km².

Foi extinta e agregada às freguesias de Areias, Lama e Palmeira, criando a União das freguesias de Areias, Sequeirô, Lama e Palmeira.




Índice





  • 1 População


  • 2 História


  • 3 A Questão Toponímica


  • 4 Associativismo

    • 4.1 Associação Recreativa de Sequeirô


    • 4.2 Associação de São Martinho


    • 4.3 Associação de Pais da Escola Básica de Sequeiró


    • 4.4 Agrupamento 201 Sequeirô - CNE



  • 5 Os Modos e Condições de Vida


  • 6 Fabulário

    • 6.1 Moura encantada


    • 6.2 A Serpente de Cabelos Loiros


    • 6.3 A Mina Desaparecida


    • 6.4 O Burro do Sino



  • 7 Festas e Romarias


  • 8 Religiões


  • 9 Educação


  • 10 Referências




População |
































População da freguesia de Sequeiró [2]

1864

1878

1890

1900

1911

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1981

1991

2001

2011
429
379
387
460
569
573
872
1 078
1 341
1 779
1 609
1 696
1 834
1 769
1 627






























Distribuição da População por Grupos Etários
Ano
0-14 Anos
15-24 Anos
25-64 Anos
> 65 Anos

0-14 Anos
15-24 Anos
25-64 Anos
> 65 Anos

2001
287
266
978
238

16,2%
15,0%
55,3%
13,5%

2011
214
158
964
291

13,2%
9,7%
59,3%
17,9%

Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%


Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%



História |


Foi sede de uma freguesia extinta (agregada) em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Areias, Lama e Palmeira, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Areias, Sequeiró, Lama e Palmeira.
[3]



A Questão Toponímica |


Embora o nome da localidade seja conhecido pela população como Sequeirô acontece que a sua designação oficial é Sequeiró e tem sido reconhecido como tal apesar de já na idade média o topónimo se escrever com dois "oo" no final da palavra - "Sequeiroo"- indicativo do ditongo "ô".




Estela romana embutida no alçado Sul da Igreja Velha



Associativismo |



Associação Recreativa de Sequeirô |


A Associação Recreativa de Sequeirô é a única associação cultural e desportiva no ativo existente na freguesia. As suas origens remontam ao ano de 1936 quando se formou a Tuna Musical de Sequeirô. Depois de vários desmembramentos e reorganizações a Tuna Musical de Sequeirô institui-se como associação em 1951, vindo a ser legalmente aceite em Diário da República em 1956. Tem sede própria com salão multiusos, sala de direção, sala de jogos e bar.


Ao longo da sua história, tem possuído diversos escalões, masculinos e femininos, de futsal, equipas séniores de futebol de 11 que militaram no Campeonato Concelhio de Futebol 11 Amador de Santo Tirso. Teve uma escola de música e a Tuna Musical de Sequeiró.


Na atualidade, as suas camadas jovens participam nos campeonatos concelhios de Santo Tirso de futsal e a equipa de futebol de 11 sénior milita no Campeonato do Inatel de Braga. Possui ainda diversos atletas que frequentam os campeonatos e taças da Federação Portuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa.



Associação de São Martinho |


A Associação de São Martinho foi uma coletiviade fundado na década de 1990 e encontra-se sem atividade desde o início da década de 2000. Constituiu sede no lugar de Sequeirô, na atual rua Albino Sousa Cruz. Possuía um bar e participou no campeonato Concelhio de Futebol Amador de Santo Tirso.



Associação de Pais da Escola Básica de Sequeiró |


Sediada na Escola Básica de Sequeirô, realiza a sua atividade em prol da comunidade escolar.



Agrupamento 201 Sequeirô - CNE |


Este agrupamento foi fundado em 1945 pelo Chefe Rodrigo Silva e pelo Padre Jacinto Marques. A sua sede situa-se no antigo edifício da Escola Básica N.º 1 de Sequeirô. Em 2013, esta coletividade foi agraciada coma Medalha de Mérito Municipal do Concelho de Santo Tirso.



Os Modos e Condições de Vida |


Intrinsecamente ligada à agricultura ao longo dos séculos, a pequena "revolução industrial" que se deu no Vale do Ave nos fins do século XIX e princípios do século XX fez-se sentir na paisagem e nos modos de vida da população local. Fábricas como a Empresa Têxtil Eléctrica, a Companhia Hidroeléctrica do Norte de Portugal - CHENOP – ambas no lugar de Caniços, em Bairro, a Fiação do Rio Vizela em Negrelos ou a Fábrica de Fiação de Tecidos de Santo Tirso, entre outras, vieram transformar profundamente os modos de vida da freguesia: a população entrou num regime agro-industrial, aproveitando os magros salários fabris sem abandonar a lavoura ou as hortas dos minifúndios que marcam a paisagem local.


Nesta primeira metade do século XX chegam à região, Sequeiró incluído, famílias vindas do interior minhoto e transmontano atraídas pela necessidade de mão-de-obra das empresas têxteis e eléctricas assim como pelo trabalho de jorna a tempo inteiro que entretanto se sente nos campos devido à empregabilidade das fábricas. A explosão demográfica, em volta destas empresas, foi tal que no lugar de Caniços, na freguesia de Bairro, qualquer anexo de quintal comportava uma ou mais famílias operárias, às vezes com nove ou dez elementos a viver em uma ou duas divisões. Embora o regime cooperativista empresarial de então tivesse construído vários bairros habitacionais o certo é que estes nunca satisfizeram as necessidades básicas da população. Multiplicaram-se as ilhas, conhecidas na região também por bairros ou bairrinhos, para alugar às novas famílias que se instalavam. O centro da freguesia, no vale do Ribeiro dos Campos, foi permanecendo intacto devido à indivisibilidade das maiores propriedades agrícolas como são o caso das Quintas do Jardim, do Rosal, de Gondarim, de Portos, do Ribeiro, do Passal e do Reis.


Além da massa de mão-de-obra agrícola e industrial existente, alguns ofícios tradicionais persistiram até fins do século XX. Sequeiró foi freguesia de tendeiros ou feirantes, pedreiros e porqueiros. As elevações do norte da freguesia – nos lugares do Alto das Lajes, Trás-das-Hortas, Pinoucos e Gomariz – assim como a encosta sul sobranceira ao rio Ave – lugares do Penedo da Moura e Beira-Rio – assentam em grandes blocos graníticos, matéria que fomentou a arte de pedreiro. Nas feiras dos concelhos em volta era comum encontrar negociantes desta povoação, quer fosse com as suas tendas a vender roupa ou com enormes varas de gado suíno que pernoitavam ao ar livre nos penedos, outrora baldios, do Alto das Lajes.


Se bem que na actualidade (2007) o sector terciário existente surja em menor percentualidade que nas freguesias à volta de Sequeiró, a maior parte da sua população trabalha no sector secundário fora da freguesia. Por um lado, isto tem posto Sequeiró a salvo do desenvolvimento imobiliário feroz que, por via usual, nunca é acompanhado do investimento em equipamentos públicos na região; por outro algumas carências são notórias, verificando-se a inexistência de recintos desportivos.


Na comunidade é comum o ditado «Em Sequeirô, vinho bô!». Embora a expressão carregue consigo um peso identitário, o trabalho de enologia desenvolvido pela Quinta de Gomariz tem atingido, nos últimos anos, prestações de qualidade reconhecidas, entre os produtores de vinho verde, pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV). Situada na encosta norte da freguesia, virada a sul, ótima para a implantação deste cultivo, a propriedade tem inovado nas técnicas de viticultura e produção de vinho, obtendo prémios com bons resultados.



Fabulário |


Tal como todos os povos do mundo, a tradição oral transmitiu-nos um imaginário colectivo local baseado em narrativas fantásticas que associam a ficção e a realidade.



Moura encantada |


A fábula é por todos conhecida e muito comum em Portugal, especialmente em locais onde se encontram estações arqueológicas como é o caso. Poucos são os sequeiroenses que nunca fizeram uma visita ao Penedo da Moura no lugar de Portos. Consta que no referido penedo habita uma moura com um tesouro de moedas de ouro. Quem à meia-noite se puser em cima do penedo, rodeado de velas, a ler o livro de São Cipriano de trás para a frente o penedo abrir-se-á e de lá surgirá a Moura Encantada acompanhada do tesouro.


Daí o dizer "de Portos a Gondarim há minas de ouro sem fim".



A Serpente de Cabelos Loiros |


Acreditava-se que pelos lugares do Pinheiro-torto, Vistorias e Trás-da-cerca (todos de Landim) e as bouças da Quinta de Gomariz (ou do Trêpa) aparecia uma serpente com cabelos loiros que habitava velhas minas que tinham ligação com o mosteiro de Landim.



A Mina Desaparecida |


No lugar de Portos existe a crença que os mouros levavam os cavalos a beber ao rio Ave através duma grande mina que só os antigos sabiam da entrada entretanto desaparecida.



O Burro do Sino |


Ao contrário do que acontece na maior parte do país, os roubos rituais não se realizavam somente na noite de São João mas também na noite de Sábado para Domingo de Ramos. Era comum, entre rapazes solteiros, o roubo de uma couve, com o troço mais alto possível, e a sua colocação, juntamente com uma regueifa, na casa das raparigas por quem se interessavam. Além desta tarefa, particular à vida amorosa de cada indivíduo, os solteiros juntavam-se em bando e roubavam tudo quanto lhes aparecia à frente, despojando os saques na frente da igreja ou em lugares centrais, para riso dos habitantes na manhã seguinte. Automóveis velhos, carros de bois, gruas, vacas, porcos e até cães acompanhados da respectiva casota, tudo acabava depositado na praça pública. Além do roubo ritual, nesta noite as malandrices também faziam parte da debandada geral, uma das quais muito presente no imaginário colectivo, e também frequente pelo país, que relata a façanha dum grupo de indivíduos que após ter roubado um burro, a um lavrador ou moleiro, o amarrou com uma corda ao sino da igreja, colocando-lhe couves à vista mas fora do seu alcance, tendo como efeito o repique do sino toda a noite.



Festas e Romarias |


  • Nossa Senhora dos Remédios - Padroeira da Freguesia - Último Fim de Semana de Julho - Festa profana extinta

  • São Martinho - Padroeiro da Freguesia - 11 de Novembro - Festa profana extinta


Religiões |


Nesta localidade, ao longo dos séculos, foram edificados diversos templos religiosos:


  • uma igreja católica, do século XVI, no lugar de Sequeirô;

  • uma segunda igreja católica, inaugurada em 1985, no lugar da Mina;

  • uma capela em honra de São Bento Esquecido, no lugar de Gomariz, construída no século XVIII(?);

  • uma igreja de confissão Batista, no lugar do Rosal, construída na década de 1970.


Educação |


  • Escola Básica n.1 de Sequeirô

  • Escola Básica n.2 de Sequeirô

  • A freguesia possui dois edifícios escolares, propriedade da Câmara Municipal de Santo Tirso. Atualmente, o mais antigo, está entregue ao Agrupamento 201 do Corpo Nacional de Escutas.


Referências



  1. «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 10 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de Dezembro de 2013 


  2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes


  3. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.


  • Portal de Portugal

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