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Arnaldo Jabor


Arnaldo Jabor em 2010
Nome completo
Arnaldo Jabor
Nascimento

12 de dezembro de 1940 (78 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade

brasileiro
Ocupação

jornalista, cineasta, crítico e escritor
Prêmios
Urso de Prata em Berlim por Toda Nudez Será Castigada (1973)
Candango de Melhor Filme do Festival de Brasília por Tudo Bem (1978)
Kikito no Festival de Gramado de 1973 por Toda Nudez Será Castigada
Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por O Casamento (1975)

Gênero literário

Ironia, crônica, conto, causo, prosa, crítica social

Movimento literário

Cinema Novo (Brasil)

Magnum opus

Toda Nudez Será Castigada (1973)
Religião

ateu[1]

Arnaldo Jabor (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1940) é um cineasta, roteirista, diretor de cinema e TV, produtor cinematográfico, dramaturgo, crítico, jornalista e escritor brasileiro.




Índice





  • 1 Biografia


  • 2 Filmografia


  • 3 Prêmios e nomeações


  • 4 Livros


  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas




Biografia |


Carioca nascido em 1940, filho de um oficial da Aeronáutica e uma dona de casa,[2] o cineasta e jornalista Arnaldo Jabor já foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens.


Formado no ambiente do Cinema Novo, participou da segunda fase do movimento, que buscava analisar a realidade nacional, inspirando-se no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa. Seu primeiro longa metragem foi o inovador documentário Opinião Pública (1967), uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.




Arnaldo Jabor, 1972. Arquivo Nacional.


No início dos anos 70, com o recrudescimento da repressão política e da censura, os antigos autores cinemanovistas procuram caminhos metafóricos, alegóricos, para driblar a ação do governo e poder expor suas propostas. Jabor faz o mesmo com Pindorama (1970). Mas aqui o excesso de barroquismo e de radicalismo contra o cinema clássico comprometem a qualidade da obra, como o próprio Jabor admitiria mais tarde.


Seu próximo filme o redime completamente e se converte num dos grandes sucessos de bilheteria do cinema brasileiro: Toda Nudez Será Castigada (1973), adaptado da peça homônima de Nelson Rodrigues, possui um enfoque mais humano, mas ainda assim não poupa implacáveis críticas à hipocrisia da moral burguesa e de seus costumes, na história do envolvimento da prostituta Geni (Darlene Glória, no papel que lhe valeu o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim) com o viúvo Herculano (Paulo Porto).


O filme seguinte, dessa vez adaptado de um romance de Nelson, é ainda mais forte nas suas investidas contra as deformidades comportamentais e sexuais da sociedade: O Casamento (1975), último filme da atriz Adriana Prieto, também foi bem recebido por crítica e público e rendeu a atriz Camila Amado o Kikito de ouro de melhor atriz coadjuvante. Com Tudo Bem (1978), inicia a chamada "Trilogia do Apartamento"; talvez seu filme mais célebre, investiga, num tom de forte sátira e ironia, as contradições da sociedade brasileira já vitimada pelo fracasso do milagre econômico, isso no espaço restrito de um apartamento de classe média. A obra ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Brasília e proporcionou a Paulo Gracindo e Fernanda Montenegro, entre outros, grandes desempenhos.


A película seguinte se dedica mais a uma análise intimista e sexual: Eu Te Amo (1980), obra que consagrou Paulo César Pereio e Sônia Braga no cinema, concentrando-se nas crises amorosas e existenciais de um homem e uma mulher.


O próximo filme, Eu Sei que Vou Te Amar, com os jovens Fernanda Torres (ganhadora do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes na ocasião) e Thales Pan Chacon na pele de um casal em crise, guarda semelhanças de forma e conteúdo com Eu Te Amo. Ambos os filmes se consagraram como grandes sucessos de bilheteria.


Na década de 1990, por força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, que sucateou a produção cinematográfica nacional[carece de fontes?], Jabor foi obrigado a procurar novos rumos e encontrou na imprensa o seu ganha-pão. Estreou como colunista de O Globo no final de 1995 e mais tarde levou para a Rede Globo, no Jornal Nacional, Jornal da Globo e no Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Fantástico e também para a Rádio CBN, o estilo irônico com que comenta os fatos da atualidade brasileira. Seus dois últimos livros Amor É prosa, Sexo É poesia (Editora Objetiva, 2004) e Pornopolítica (Editora Objetiva, 2006) se tornaram best-sellers instantâneos.


Abordando os mais variados temas (cinema, artes, sexualidade, política nacional e internacional, economia, amor, filosofia, preconceito), suas intervenções "apimentadas" na televisão e em suas colunas lhe renderam admiradores[3] e muitos críticos[4].


Diversos textos que circulam pela internet são falsamente assinados por Arnaldo Jabor. No dia 3 de novembro de 2009, o próprio autor escreveu uma coluna negando essas autorias e fazendo uma crítica sobre o assunto, reclamando que a era digital não era para ele.[5] E no jornal O Sul, escreveu na sua coluna "A paranoia está batendo", em 5 de outubro de 2011, que iPhones e outros aparelhos modernos lhe deixam com sentimento de solidão, por escrever para uma pessoa e nem saber onde ela está.



Filmografia |


  • 1965 - O Circo (curta-metragem)

  • 1967 - A Opinião Pública

  • 1970 - Pindorama

  • 1973 - Toda Nudez Será Castigada

  • 1975 - O Casamento

  • 1978 - Tudo Bem

  • 1980 - Eu Te Amo

  • 1986 - Eu Sei que Vou Te Amar

  • 1990 - Carnaval (curta-metragem)

  • 2010 - A Suprema Felicidade


Prêmios e nomeações |


  • Ganhou o Urso de Prata, no Festival de Berlim, por Toda Nudez Será Castigada (1973).

  • Ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado, por Toda Nudez Será Castigada (1973).

  • Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por O Casamento (1975).

  • Ganhou o Candango de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por Tudo Bem (1978).


Livros |



  • Os canibais estão na sala de jantar (Editora Siciliano, 1993)


  • Sanduíches de Realidade (Editora Objetiva, 1997)


  • A invasão das Salsichas Gigantes (Editora Objetiva, 2001)


  • Amor É Prosa, Sexo É Poesia (Editora Objetiva, 2004)


  • Pornopolítica (Editora Objetiva, 2006)


  • Eu Sei Que Vou Te Amar (Editora Objetiva, 2007)


  • Amigos Ouvintes (Editora Globo, 2009) – coletânea de comentários gravados para a Rádio CBN


Referências



  1. LOPES, Paulo (18 de fevereiro de 2012). «Arnaldo Jabor, ateu famoso». Paulopes. Consultado em 11 de maio de 2012 


  2. «Os dois pedaços de mim». Blogs Estadão. O Estado de São Paulo. 6 de dezembro de 2011 


  3. Nassif, Luís (10 de setembro de 2013). «O espanto de Jabor ante o mundo novo». GGN. Consultado em 15 de outubro de 2015 


  4. Costa júnior, Irapuan (29 de dezembro de 2013). «Arnaldo Jabor é um revoltado a favor que posa de crítico da esquerda». Jornal Opção. Consultado em 15 de outubro de 2015 


  5. «O tempo» 



Ligações externas |



Wikiquote

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Arnaldo Jabor



  • Coluna de Arnaldo Jabor na página da Rádio CBN


  • Site Oficial de Arnaldo Jabor

  • Perfil oficial de Arnaldo Jabor no Twitter

  • Perfil oficial de Arnaldo Jabor no Facebook



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