Jardim de Alá Índice Topônimo | Descrição | História | Referências na cultura pop | Referências Menu de navegaçãoexpandindo-o
LeblonParques do Rio de Janeiro (cidade)
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Nota: Para outros significados, veja Jardim de Alá (desambiguação).
Jardim de Alá | |
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Jardim de Alá, ladeando o canal que liga a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Oceano Atlântico | |
Localização | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Tipo | Público |
Inauguração | 1938 |
Administração | Prefeitura do Rio de Janeiro |
O Jardim de Alá ou Jardim de Alah[1] é um parque situado na divisa entre os bairros de Ipanema e Leblon, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Possui em suas cercanias uma estação de metrô, chamada Estação Jardim de Alah.
Índice
1 Topônimo
2 Descrição
3 História
4 Referências na cultura pop
5 Referências
Topônimo |
O nome é uma referência ao filme The Garden of Allah, com Marlene Dietrich e Charles Boyer, lançado em 1936, dois anos antes da construção da praça, ocorrida em 1938.
Descrição |
A região engloba as praças Almirante Saldanha da Gama (próximo à praia, entre as avenidas Prudente de Morais e Ataulfo de Paiva/Visconde de Pirajá) e Grécia (próxima à Lagoa Rodrigo de Freitas), lado que praticamente se funde à praça Paul Claudel. O jardim ladeia um amplo canal navegável, entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Oceano Atlântico, no qual foram instalados deques para embarque e desembarque de pessoas. Estava prevista ainda, originalmente, a colocação de gôndolas para passeios na Lagoa Rodrigo de Freitas, tendo a Prefeitura chegado a adquirir duas unidades. O projeto teve inspiração francesa, com caramanchões românticos e inúmeros bancos. A arborização é basicamente formada de amendoeiras, abricós-da-praia e sibipirunas.
Na praça, encontram-se também monumentos ao almirante Saldanha da Gama, um obelisco alusivo à vitória brasileira na batalha do Riachuelo, um busto do marechal Eurico Gaspar Dutra e as esculturas "Proteção" e "Mulher e Felino".
História |
O canal ligando a Lagoa Rodrigo de Freitas à praia é anterior ao projeto do jardim. Foi construído no início da década de 1920, pelo prefeito Carlos Sampaio, visando a renovar as águas da lagoa e, com isso, torná-la mais salubre. Visava também a reduzir as enchentes.[2] Em sua ponta próxima à praia, escondida atrás de grades, há uma pedra esculpida em baixo relevo junto a uma escadinha de pedra que desce até o canal, indicando o ano de 1922 e os seguintes dados:
- Presidente Epitácio Pessoa
- Prefeito Carlos Sampaio
- Engenheiro Saturnino de Brito
Em 1938, foi inaugurado o jardim ladeando o canal, baseado no projeto de Alfredo Agache para os jardins do Calabouço, os quais foram reinterpretados por David Xavier de Azambuja. A obra foi conduzida pelo prefeito Henrique Dodsworth. O nome do parque foi baseado no filme estadunidense "Jardim de Alá", que fazia sucesso nos cinemas na época. O estilo arquitetônico que inspirou o projeto foi o art déco.[3]
Nos anos 1950 e 1960, era possível se alugar pedalinhos para se navegar pelo canal, sendo uma opção de lazer muito procurada pelos cariocas.
Em 2003, foi totalmente renovado pela Prefeitura do Rio, na administração do prefeito César Maia, sendo reinaugurado em 20 de dezembro daquele ano.
Sem manutenção adequada, encontra-se atualmente em péssimo estado de conservação, com estruturas quebradas e jardins desfeitos. Sua maior frequência é dos donos de cachorros da vizinhança, que em grande quantidade levam lá seus animais para passear e brincar juntos. Persiste também um grupo que pratica tai chi chuan pela manhã. Os jardins ainda são bastante utilizados para filmagens e em eventos esporádicos.
Em 2010, foi proposta, pelo governo fluminense, a construção de uma estação de metrô no jardim de Alá. Poderia, ainda, ser construído um estacionamento subterrâneo, nos moldes do que existe na área do antigo senado federal (praça Mahatma Ghandi), perto da Cinelândia. O estacionamento irregular é um dos problemas mais sérios dos bairros de Ipanema e Leblon.
Referências na cultura pop |
O Jardim de Alá é citado na música As Caravanas, faixa que encerra o álbum Caravanas, de Chico Buarque. Valendo-se da polissemia da expressão "Jardim de Alá", que pode se referir tanto ao logradouro carioca como a um sagrado jardim para os islâmicos, o letrista ironiza a forma como a classe média alta, moradora do região, lida com os banhistas cariocas que se dirigem às praias da Zona Sul vindos das regiões periféricas e seriam tratados da mesma forma que estrangeiros (referência ao romance O Estrangeiro, de Albert Camus), notadamente os imigrantes árabes, são recebidos em países desenvolvidos.
Referências
↑ BRANDÃO, T. O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2009/05/14/a-historia-do-canal-do-jardim-de-alah-186735.asp. Acesso em 2 de abril de 2013.
↑ BRANDÃO, T. O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2009/05/14/a-historia-do-canal-do-jardim-de-alah-186735.asp. Acesso em 2 de abril de 2013.
↑ BRANDÃO, T. O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2009/05/14/a-historia-do-canal-do-jardim-de-alah-186735.asp. Acesso em 2 de abril de 2013.